19 de maio de 2011

Guilty Gear

White label... suga!
Desenvolvido por: Arc System Works
Publicado por: Arc System Works (JP), Atlus (EUA), Virgin Interactive (EU)
Designer: Daisuke Ishiwatari
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Network
Lançamento: 14-05-1998 (JP), 31-10-1998 (EUA), Algures em 2000 (EU)
Género: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco), Compatível com controlo analógico.
Estado: Incompleto, falta o manual
Condição: Muito boa, a caixa tem uma pequena racha mas o CD está impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, se bem me lembro.

(Este tempo não se decide a ficar em condições...)

Atrás ainda é mais feia.
Alguns dos jogos que compõem a minha colecção não foram adquiridos nem oferecidos, tendo chegado até cá por meios incertos. Alguns foram emprestados e acabaram aqui esquecidos, outros sinceramente nem sei como cá chegaram e depois existem aqueles que foram dados ou doados, conforme o caso pois os seus antigos donos já não tinham interesse em os ter nem tão pouco intenção de os deitar fora ou vendê-los. Assim recebo estes jogos de boa vontade, tal como o de hoje, um jogo que provavelmente nunca iria comprar na vida. Este foi-me dado por um amigo que o tinha algures perdido lá para casa e nem sequer era dele! Mas também como não se lembrava de quem era...


O CD também não abona muito a favor.
Guilty Gear é mais um dos muitos jogos de luta que saíram para a velhinha PlayStation, assim na onda 2D tal como Street Fighter e Jojo's Bizarre Adventure mas com elementos estilo Soul Blade. Obviamente refiro-me às armas brancas, tais como espadas e afins. A história de Guilty Gear assenta num torneio para não variar, intitulado The Second Sacred Order Tournament, passando-se cerca de 100 anos depois de uma guerra contra os Gears, armas bio-orgânicas criadas pelo homem. Como é normal, uma delas, chamada Testament planeia ressuscitar outra chamada Justice para eliminar a humanidade, daí a importância deste torneio que atribuirá seja o que for que o vencedor queira como prémio.

Mas enredos à parte, Guilty Gear mostra-se com uma experiência agradável no plano visual, ainda que não seja o jogo 2D mais bonito graficamente. Tem uns sprites de tamanho razoável, com boas animações e uns cenários interessantes mas creio que a PlayStation já viu melhor com outros títulos do género.

Esta fez dói-dói!
Na parte sonora, Guilty Gear destaca-se pela sua banda sonora cheia de rock e variantes de metal, proporcionando um excelente ambiente no meio de tanta luta. Mas isto já é algo muito comum a todos os jogos desta série, pois a banda sonora não muda de estilo e mantém sempre aquilo que a caracteriza. Efeitos sonoros e vozes cumprem o seu trabalho plenamente sem grande destaque.

Poeiraaaaaa! Levantou poeira!
Na jogabilidade, Guilty Gear distingue-se dos outros jogos de luta 2D não só por fazer uso de armas brancas mas também pela sua mecânica, simples de aprender mas difícil de dominar. Tudo se desenrola dentro do estilo de qualquer jogo deste género com algumas nuances em termos de golpes. Entre murros, pontapés e espadadas, existe um sistema de combos que permite inventar um bocadinho, sobretudo porque este jogo dispõe de um sistema similar de Air Combos, como em Marvel Vs. Capcom. Assim o ar torna-se também um campo de batalha. Por outro lado, existe uma Tension Gauge, tal como as barras de Super em SFA3, que após encher nos dá a possibilidade de executar ataques especiais tremendos. Mas de forma diferente a qualquer outro jogo apresentam-se os Destroy Attacks, uma técnica especial que se activa depois de termos conseguido atingir o inimigo com um Murder Outbreak e que como o nome sugere, acaba o combate instantaneamente. É divertido de se fazer mas frustrante de levar com um quando jogamos contra alguém abaixo do nosso nível. Por último mas não menos importante, vem o Chaos Mode que fica activa quando a nossa energia atinge a parte amarela da barra, proporcionando-nos assim a hipótese de usar ilimitadamente os nossos Chaos Attacks.

Heaven or Hell? Hell, obviamente.
Guilty Gear é um jogo mediano, ultrapassado pelas suas N sequelas, especialmente os X2 na PS2 e outras consolas mais recentes, que gozam de uma jogabilidade superior, já para não falar na qualidade sonora e visual. Contudo este primeiro é um bom jogo de luta para se ter numa PlayStation e portanto é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã trago o X2 até aqui. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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