2 de maio de 2011

Mace: The Dark Age

Repro que combina as caixas PAL e NTSC.
Desenvolvido por: Midway Games
Publicado por: Midway Games
Plataforma(s): Nintendo 64, Arcade
Lançamento: Outubro de 1997 (EUA), Novembro de 1997 (EU)
Género(s): 3D Fighting
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores
Media: Cartucho de 96-megabit
Funcionalidades: Gravação de dados no Memory Pak
Estado: Incompleto, não tem manual nem caixa
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o muitas vezes, tanto na N64 com nas arcadas.

(O tempo nunca mais se decide a ficar realmente bom.)

É mesmo tudo o que ali diz.
Sempre foi do conhecimento geral que muito jogos das arcadas tiveram direito a conversões para consolas caseiras. Isto tudo por uma questão de lucrar ainda mais pois deste modo o mesmo jogo chega virtualmente a todos, em diversos suportes maximizando o proveito de quem vende e de quem compra. Claro que nem todos os jogos tiveram direito a conversões, tendo muitos deles ficado pelos salões de jogos esquecidos no tempo. O jogo de hoje poderia ter sofrido esse destino se não tivesse sido adaptado para a velhinha Nintendo 64 em 1997, pois a versão de PlayStation foi cancelada. E uma boa adaptação, diga-se de passagem. Este exemplar que figura na minha colecção encontra-se incompleto pois pertencia a um amigo meu, que provavelmente também já nem se lembra e muito menos o quererá de volta. Manual e caixa ficaram com ele e também já não devem existir.


Infelizmente este está sozinho.
Mace: The Dark Age é mais um dos muitos jogos de pancada que povoam o final dos anos 90 e que se dedicam a explorar a violência gratuita. Claro que não se fica por aqui, apresentando algumas inovações e combinando elementos de sucesso de outros jogos do género. A história centra-se em torno do Covenant of Seven, um grupo composto por diversos lordes de todas as partes do mundo que se associaram com Asmodeus, um praticante de artes negras e detentor do Mace of Tanis, um artefacto que permite a vida eterna e um poder interminável. Obviamente que o preço por tal é ter de se alimentar da pobreza, do desespero e da miséria alheia. Asmodeus dá assim aos sete o poder que eles precisam para alimentar as guerras e espalhar o terror mas lá no fundo a Europa já não consegue aguentar este apetite de destruição e assim os sete reúnem os seus melhores guerreiros para tentarem usurpar o Mace of Tanis das garras de Asmodeus.

As bestinhas de serviço.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que vi este jogo a correr no salão de jogos. Fiquei deslumbrado com o grafismo e com toda a atenção ao detalhe, quer em termos de cenários como personagens e afins. A conversão para N64 não se ficou nada atrás retendo quase todos os elementos da versão de arcada. Os cenários sofreram um bocado pois eram animados e alguns deixaram de o ser, nomeadamente elementos de background que se apresentam estáticos. Contudo há muita variedade e detalhe em todos, com especial atenção à interactividade entre estes e as personagens. Estas apresentam-se como modelos tridimensionais de dimensões consideráveis e extremamente bem animadas, já para não falar no detalhe que foi dado a cada modelo. São também bastante diferentes entre si, conferindo-lhes assim bastante diversidade. Muitos podem achar semelhanças com jogos tais como Soul Blade mas a verdade é que Mace: The Dark Age vai buscar muitos elementos deste combinando-os de uma forma bastante inteligente. E se analisarmos bem ao pormenor, até elementos de Mortal Kombat mas já lá chegamos. Claro que perdeu um bocadinho também em certos efeitos gráficos e nas intro/final, mas isso já era de se esperar, tratando-se de um cartucho.

O deserto é um local fascinante...
A sonoridade de Mace: The Dark Age é algo que resultou bem na N64, coisa que por norma sofria um bocado, pois as third parties por norma não se davam ao trabalho de programar a parte sonora como devia ser, tentando ultrapassar as limitações técnicas. No entanto, Mace - The Dark Age é um bom exemplo de como ter uma excelente banda sonora, cheia de rockalhada, igual à da sua versão de arcada, retendo também todos os elementos sonoros e vozes.



Lembram-se das galinhas de Zelda?
Em termos jogáveis, Mace: The Dark Age é simples. Dois botões de espadada, um de pontapé e um para esquivar, servem perfeitamente o seu propósito. Muitos queixam-se da "defesa 2D", ou seja, carregar para trás no D-pad, mas creio que funciona melhor assim do que ter um botão para o fazer. Mace - The Dark Age aposta numa jogabilidade parecida à de Soul Blade, com liberdade total de movimentos, ainda que estes pareçam um pouco presos à 2ª dimensão, entrando aqui o botão de esquiva para poder andar para cima e para baixo. Os ataques resultam de inputs e combinações similares às de Street Fighter II e em alguns casos Mortal Kombat mas a verdadeira essência encontra-se nos combos que resultam ao intercalarmos ataques normais com especiais, havendo um pequena margem de manobra para "inventar". Claro que ao final de umas horas com a mesma personagem, chegamos à conclusão que os combos não passam muito daquilo e que alguns são pré-definidos. Personagens iniciais temos dez, com duas escondidas mas logo seleccionáveis.

Executioner faz jus ao nome!
Fora estas, a versão de N64 tem mais oito para desbloquear e o último boss que só é controlável via GameShark ou algo do estilo. Outra coisa que Mace: The Dark Age tem e salta à vista é a violência gratuita MK style. Sangue faz parte das lutas e no final, acabar com o adversário em grande estilo é imperativo. Isto quer dizer, um Fatality à antiga! Digamos que os de Mace: The Dark Age são bem porreiros e captam bem não só a essência e ambiente do jogo mas também a sua fonte de inspiração. Por outro lado, podemos acabar com os adversários usando os cenários que estão rodeados de armadilhas, como lava, espigões, água electrificada, gás tóxico, areias movediças, equipamento de tortura, entre outros. A variedade é muita e podemos lixar o nosso adversário logo mal o combate começa, pois a dimensão dos cenários permite que comecemos a ronda em diferentes parte dos mesmos.

Asmodeus, a última besta!
Concluindo esta breve exposição, Mace: The Dark Age é um excelente jogo de luta 3D e na minha opinião é o melhor na N64. Equilibrado, com um bom plantel de lutadores e extremamente fácil de jogar é sem dúvida uma boa experiência neste campo. Como tal, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã voltamos ao espaço e a outro planeta com uma equipa conhecida. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

3 comentários:

  1. Ora cá está um jogo que sempre me passou ao lado.
    A N64 nunca foi um bastião de jogos de luta na minha opinião, mas vou ver se experimento este um dia destes.

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  2. affs o jogo e massa mais nao consigo executar nao sei qual botao e forte ou fraco to perdidim nos tuto que encontro

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  3. affs o jogo e massa mais nao consigo executar nao sei qual botao e forte ou fraco to perdidim nos tuto que encontro

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