14 de maio de 2011

Ninja Gaiden: Dragon Sword

Ninja style!
Desenvolvido por: Team Ninja
Publicado por: Tecmo, Ubisoft (EU)
Designer: Tomonobu Itagaki
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 20-03-2008 (JP), 25-03-2008 (EUA), 27-06-2008 (EU)
Género: Acção, Aventura, Hack 'N Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o algumas cinco vezes.

(Fim de semana, nada  declarar.)

Imagens com fartura.
Hoje em dia é muito com uma saga espalhar-se por diversas plataformas, dando por norma origem a spin-offs da principal, muitas vezes sem ligação com esta. Porém, nem todas seguem essa fórmula e já se aposta muito em sequelas e prequelas noutras plataformas, obrigando os fãs a investir noutra consola caso queiram mesmo saber mais acerca da história e acima de tudo jogar uma nova aventura. A meu ver tem tanto de mau como de bom, pois por um lado é mau "obrigarem" o jogador a adquirir outra plataforma mas por outro esta aquisição abre novas portas e para quem já tem a consola fica a conhecer um novo jogo, que provavelmente vai fazer querer jogar os outros. É um ciclo interminável. Mas introduções à parte, este meu exemplar foi adquirido online por cerca de 12 euros, em 2009, se a memória não me falha.


Ninja Gaiden: Dragon Sword é o primeiro jogo da Team Ninja para a Nintendo DS, seguindo o decorrer dos eventos iniciados em Ninja Gaiden/Ninja Gaiden Sigma, ambos para X360 e PS3, respectivamente. Após seis meses, o nosso herói Ryu Hayabusa, ajuda a reconstruir a sua aldeia, a Hayabusa Village, que foi alvo dos mauzões na aventura anterior. No entanto logo após isto, Momiji, uma jovem kunoichi (pensem em ninja no feminino) é raptada por um clã rival, o Black Spider Ninja Clan. Ryu é assim levado a procurar por Momiji, encontrando pelo caminho as Dark Dragonstones o que o leva a crer que existe uma relação com a própria Dragon Lineage da qual descende. Mas muito mais do que isto o espera pela frente...

Papelada, manual e cartão de jogo.
A parte visual de Dragon Sword prima por ser uma das melhores que a NDS já teve o prazer de receber. Apostou-se num grafismo pré-renderizado para os cenários, conferindo-lhes assim bastante detalhe e diversos pormenores mas para as personagens recorreu-se ao habitual 3D, resultando numa excelente combinação mas acima de tudo num resultado bastante fluido no que toca ao decorrer da acção. Existe ainda uma variedade considerável de ambientes o que torna o jogo bastante agradável e não tão monótono como outros do mesmo género. Não existindo cutscenes, a história é contada através de imagens, estilo anime, com uma boa arte e no geral bem concebida.

Momiji em sarilhos...
A música em Dragon Sword é algo que provavelmente já ouvimos no jogo que o antecede, com algumas faixas aproveitadas para este e outras inteiramente novas. Acima de tudo a música confere-lhe uma boa atmosfera, tendo mudanças consoante a acção, nomeadamente quando há batalhas contra hordas de inimigos, onde se torna notoriamente mais frenética. Em termos de efeitos sonoros diria que consegue fazer um bom trabalho, seja durante as lutas onde os sons de metal se fazem valer, ou mesmo durante as parte mais calminhas onde o som ambiente faz o seu trabalho bem feito. O voice-acting é praticamente inexistente, dando apenas lugar a algumas vozes em japonês em certas alturas do diálogo que é feito através de texto.

Ryu foi caçar o jantar.
O que distingue Dragon Sword de qualquer outro jogo do género na DS é a sua jogabilidade que depende inteiramente da stylus. Quer isto dizer que os botões da DS só servem para uma única coisa: defender os ataques inimigos. Tudo o resto é feito com a stylus, seja correr, saltar, atacar, usar Ninpo, armas secundárias, seja o que for. Isto foi sem dúvida uma das grandes surpresas deste título que inicialmente me deixou um bocado céptico mas depois de experimentar não queria outra coisa. Claro que o jogo em si conta também com uma excelente fluidez da acção o que permite que seja tão frenético quanto qualquer um nas consolas caseiras, diferenciando-se apenas pela extrema simplicidade de controlo. Quase todos os movimentos que conhecemos de Ryu estão presentes e a utilização de alguns, como por exemplo o Ninpo, faz-se através do desenho de um símbolo no ecrã táctil. Outros como a Ultimate Techique, implicam "riscar" freneticamente o ecrã táctil para acumular energia. É uma forma simples mas eficaz de conseguir fazer tanto com tão pouco. Mais tarde, The Legend of Zelda: Phantom Hourglass veio a provar o mesmo mas no campo dos action RPG. De resto, o jogo apresenta-se tal como o seu antecessor, com diversos níveis uns a seguir aos outros e bosses no final de alguns para apimentar as coisas.

Ninpo, o nosso salva vidas.
Segredos existem alguns, como por exemplo jogar com Momiji durante o jogo todo mas para tal temos de conseguir derrotar o único boss que ela enfrenta logo no inicio do jogo. Não é difícil mas dá trabalho...

Se há um jogo do qual me orgulho em ter uma NDS é sem dúvida Ninja Gaiden: Dragon Sword. É excelente em todos os aspectos e adequado a qualquer pessoa que goste de jogos de acção sem grandes complicações de comandos e sem ser demasiado difícil e frustrante. Portanto e sem qualquer tipo de dúvidas, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Um clássico é trazido de volta à ribalta com um novo look, já amanhã. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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