12 de janeiro de 2019

Mighty Gunvolt

Quando não há capa, a gente faz uma!
Desenvolvido por: Inti Creates
Publicado por: Inti Creates
Produtor: Takuya Aizu
Compositor(es): Ippo Yamada, Ryo Kawakami
Plataforma(s): Nintendo 3DS (eShop), PlayStation 4, PlayStation Vita, PC
Lançamento: 20-08-2014 (JP), 29-08-2014 (EUA), 02-04-2015 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Formato Digital
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão SD, DLC adicional
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o várias vezes.

(E continua um frio terrível...)

Cada boss com a sua manha.
Nos últimos anos, a Inti Creates tem feito alguns dos melhores jogos de plataformas de que me lembro (e também um dos piores mas esse nem vale a pena relembrar). Composta por ex-membros da Capcom, devagar começaram a traçar o seu percurso, tendo ficado mais conhecidos pelas sagas Mega Man ZX e Mega Man Zero, sem no entanto descurar que também foram responsáveis pelo desenvolvimento de Mega Man 9 e 10. Mais recentemente começaram por fazer as coisas a solo e assim criarem as suas séries completamente livres do controlo de terceiros e é aqui que têm brilhado. Uma das suas criações é a saga Gunvolt, inspirada em Mega Man mas com todo o mérito a que tem direito e que já deu origem a quatro jogos. Um deles, é uma espécie de spin-off 8-bit, criado com o intuito de ser um freebie a quem comprasse o outro jogo no lançamento. Posteriormente passou a ser pago para todos os que quisessem desfrutar do mesmo. Este exemplar digital que possuo foi adquirido algures entre Novembro e Dezembro numa promo da eShop. Só não me recordo de quanto custou mas deve ter sido algo entre 2 e 3 euros.


Havia trânsito na auto-estrada...
Mighty Gunvolt é como viajar até ao passado, mais concretamente à geração 8-bit. O jogo parece ter saído de um cartucho de NES perdido no tempo, com toda aquela magia que os jogos tinham naquela época, com os seus sprites pequenos mas extremamente coloridos e acção a rodos. A acção decorre no sentido tradicional de um Mega Man onde temos de percorrer diversos níveis sendo que todos eles culminam com uma batalha contra o respectivo boss. A história? Confesso que não faço a menor ideia. Ela existe, está lá mas nem me dei ao trabalho de a seguir pois tal como um jogo de NES, queria era jogar e divertir-me sem ter de estar preso a histórias e tramas. Mas se tiver de resumir ou mesmo adivinhar, há um mauzão com um grupo de mauzões, há neste caso três heróis e o resto é conversa.

Também temos coisas fofas neste jogo.
Como referi acima, Mighty Gunvolt parece um jogo perdido de NES. Os seus visuais 8-bit são uma maravilha de serem apreciados no pequeno ecrã da 3DS, com sprites bem delineados, animação fluída q.b. e bastante acção para nos manter entretidos. E mantendo o espírito da NES, a palete de cores segue as limitações da antiga consola, bem como até mesmo o número de sprites em simultâneo no ecrã. A única coisa que não está presente (felizmente) são os habituais problemas da época como sprite flickering e slowdown.

O som é também bastante reminiscente daquela era com uma banda sonora digna de um Mega Man onde as faixas são perfeitas para acção. Os efeitos sonoros idem pois remetem-nos imediatamente para outros tempos onde as coisas eram mais simples e resultavam na perfeição. Neste campo, Mighty Gunvolt é óptimo e prova que certas coisas nunca passam de moda ou se tornam obsoletas.

Beck, num jogo melhor que o dele.
Na jogabilidade, Mighty Gunvolt joga-se quase da mesma maneira de um Mega Man tradicional, onde a progressão é feita ao longo de cinco níveis com um boss no final de cada. E claro está, os bosses são a atracção principal pois cada um tem as suas manhas e os seus padrões. Contudo, Mighty Gunvolt oferece-nos três personagens jogáveis com habilidades distintas que nos permitem desfrutar do mesmo jogo de maneira relativamente diferente. O primeiro é o próprio Gunvolt que pode usar double jump e um charged lightining attack com um alcance generoso. O segundo é Ekoro, de Gal*Gun, que pode flutuar no ar durante um curto espaço de tempo e ainda "recrutar" certos inimigos para lutarem a seu lado. O terceiro é Beck, o protagonista do infame Mighty Nº9, que é praticamente o Mega Man aqui do sítio podendo usar um slide e ainda charge attack contra inimigos.

He's on fire!
Apesar de ser um bom jogo, Mighty Gunvolt é demasiado curto e os cinco níveis são pequenos no geral. Existem ainda DLC adicional com mais conteúdo sendo que este é pago, algo que não vi com bons olhos tendo em conta que estamos perante uma espécie de jogo promocional para algo maior. O DLC devia ser gratuito tanto para quem recebeu o jogo como bónus por ter comprado o Azure Striker Gunvolt como quem realmente pagou pelo mesmo. Mas ainda assim, se gostam deste género, não ficaram desiludidos (a não ser com a curta duração) e este é mais um JOGALHÃO DE FORÇA!

Próximo jogo: um verdadeiro survival horror na PS4.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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