Ryu em destaque. |
Publicado por: Capcom
Director: Akira Nishitani
Produtor: Tatsuya Minami
Designer(s): Hiroshi Okuda, Kiminori Tsubouchi
Compositor(es): Shinji Hosoe, Ayako Saso, Takayuki Aihara, Yasuhisa Watanabe
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 04-03-2000 (JP), 26-10-2000 (EUA), 02-03-2001 (EU)
Género: Fighting
Modos de jogo: Modo arcade para um jogador, Diversos modos para um a quatro jogadores
Género: Fighting
Modos de jogo: Modo arcade para um jogador, Diversos modos para um a quatro jogadores
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (16KB mínimo), Compatível com Função de Vibração, Compatível com Multitap
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (16KB mínimo), Compatível com Função de Vibração, Compatível com Multitap
Estado: Completo
Condição: Boa
Viciómetro: Acabei-o várias vezes com as diferentes personagens.Condição: Boa
(Está sol...!)
Um layout diferente. |
O lançamento da PlayStation 2 foi um daqueles eventos que era aguardado com grandes expectativas por todo o mundo e não desapontou. Sendo provavelmente uma das consolas com mais sucesso de sempre, o seu catálogo de jogos desde cedo se revelou atractivo com nomes sonantes de séries já consideradas clássicas por muitos. Recordo-me que o primeiro contacto que tive com esta consola, foi antes do seu lançamento na Europa, uma vez que tive acesso à versão Japonesa da mesma. Apenas dois jogos vieram com a mesma: Ridge Racer V e Street Fighter EX3. Digamos que durante algum tempo era tudo o que se jogava e embora pelos standards de hoje sejam jogos bastante simples e rudimentares, naquela época eram um verdadeiro showcase do poderio da PS2. Na minha opinião, ambos ainda conseguem representar bem aquilo a que se propuseram inicialmente e mesmo em 2019 são jogos vistosos com boas performances técnicas. Mas estamos aqui apenas para falar de um deles, neste caso de Street Fighter EX3. Este meu exemplar foi adquirido a 18 de Fevereiro de 2018, por 9.95€ na Play N' Play, para não variar.
Manual, papelito e disco. |
Street Fighter EX3 marca assim a estreia da série na PS2, série esta que teve as suas origens nas arcadas com base no hardware ZN-1, que por sua vez é baseado na PlayStation original. Rapidamente transitou para esta numa versão revista e expandida e assim se criou a série. Neste terceiro título, a base continua a ser a mesma mas existem algumas novidades, mais que não seja para testarem este novo hardware. E foi mesmo com essa ideia que sempre fiquei pois este jogo faz coisas que mais nenhum do género tentou. A história... bom, é o costume em Street Fighter, existe um torneio e isso é o suficiente para que existam motivos onde tudo se resolve à pancada.
Um adversário de peso! |
Na parte gráfica, Street Fighter EX3 quis mostrar aquilo que era possível conseguir na PS2 e o resultado foi um jogo bastante fluido em termos de acção, com tudo a correr a 60 frames mesmo quando há várias personagens em simultâneo no ecrã. E digamos que neste jogo eles abusaram nisso mesmo para testar os limites daquilo que conseguiam fazer. Os visuais são bastante agradáveis, com modelos detalhados e melhores que os títulos anteriores, boas animações e cenários tridimensionais que utilizam uma estranha espécie de scroll para dar a sensação de serem bastante maiores quando andamos para a frente e para trás. Algo que gostei menos foi o facto do contraste neste jogo estar bastante abusado e isso resulta em cores muito berrantes em alguns sítios mas nada que não se consiga atenuar.
A selecção é variada. |
A banda sonora de Street Fighter EX3 vai buscar alguns temas aos anteriores, remixando um pouco as faixas e incluindo algumas novas, resultando assim numa boa selecção sonora ainda que não tão boa quanto a de outros títulos na série Street Fighter. As vozes também resultam bem no plano geral, com imensos efeitos sonoros, alguns deles reciclados e outros tantos novos. Contudo, existe um grito feminino que vamos ouvir bastante durante a secção dos créditos finais, que é dilacerante nos nossos ouvidos, tendo eu chegado ao ponto de ter baixado o som do jogo só para não o ouvir pois cada vez que derrotamos uma personagem feminina nessa parte, ela grita. É bem irritante, confiem em mim.
O melhor boss do mundo! |
Em termos de jogabilidade, Street Fighter EX3 difere um bocado dos anteriores. O modo arcade agora chama-se Original Mode e começa por escolhermos uma personagem e começar uma ronda contra três personagens em simultâneo! É uma coisa nunca antes vista no género. Ao derrotarmos inimigos, podemos recrutá-los para a nossa equipa num máximo de quatro lutadores, embora isso não seja necessário. Em equipa podemos trocar de lutador durante os combates mantendo assim as coisas mais interessantes do ponto de vista táctico. Durante os créditos finais, as coisas atingem proporções gigantescas, com imensos inimigos em simultâneo, sendo que um deles vai crescendo sempre que o derrotamos até ficar colossalmente enorme. Outro ponto interessante são os objectivos que podemos completar durante os combates que nos contemplam com medalhas, desde bronze a platina, sendo que estas têm influência nas coisas que podemos desbloquear a longo prazo. Estes objectivos vão desde fazer combos de 30-hits ou mesmo dar perfect durante um combate.
O ataque dos clones... |
Para além do Original Mode existe o Arena Mode onde podemos desfrutar de Dramatic Battles (2-VS-2, 1-VS-3 e até mesmo 2-VS-1) seja contra o computador ou outros jogadores via Multitap até um máximo de quatro jogadores. No Character Edit Mode, como o nome sugere, podemos editar uma personagem chamada Ace, ao completar uma série de objectivos com a mesma, distribuindo assim a experiência ganha por novos specials e supers. Assim, podemos criar algo completamente ao nosso gosto e até parecido a certas personagens de outros jogos da série. Quanto às personagens, temos as nossas velhas favoritas bem como outras já conhecidas dos jogos anteriores e uma ou outra nova, com algumas delas a serem desbloqueáveis através de várias maneiras. A meu ver, as personagens criadas pela Arika, e que posteriormente tiveram o seu próprio jogo, Fighting EX Layer, conseguem ser mais apelativas que as da Capcom. Basta pegar no Skullomania ou no Garuda para terem noção do quão divertido é jogar com elas.
Street Fighter EX3 pode não ser um excelente jogo na série mas é certamente um dos mais curiosos e interessantes de se explorar por algum tempo, não só pela performance técnica mas também pelas ideias que introduziu e que poucas foram aproveitadas posteriormente. Portanto, se gostam da série e deste género, têm aqui para explorar mais um JOGALHÃO DE FORÇA!
Próximo jogo: continuamos na PS2 com corridas automobilísticas.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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